sábado, 2 de maio de 2015

Praticando o desapego? Não. Se apegando às coisas erradas.

Já parou pra pensar que vc pode ir preso caso seu filho não receba educação?
Nosso país inclui nossas crianças em seu sistema assim que eles são capazes pra isso. As crianças de hoje são institucionalizadas em escolas, absorvendo conhecimentos aleatórios e de pouca importância pra sua vida. Nossos jovens estão institucionalizados absorvendo informações para passar numa prova. Vagas limitadas para os jovens do país se institucionalizarem novamente, agora absorvendo informações para competir por mais vagas, agora no mercado de trabalho.
Os que não se perdem no caminho tornam-se vencedores (?).
Isso lá é praticar o desapego? Nossos jovens estão se apegando por coisas materiais e passageiras.
Não mais vivemos. Pelo contrário, nos matamos. Por vagas.

sexta-feira, 16 de março de 2012

AVISO


Engraçado...

Mesmo passando anos estudando, algumas coisas a gente não acha em livro, e só aprende com o tempo, até porque ninguém te avisa nada disso.

E pra falar que não avisei: as linhas seguintes não trazem nada de incrível. É apenas um pequeno passeio por algumas das coisas que aprendi durante meus poucos 21 anos de vida. Caso você realmente queira passar algum tempo mais lendo, pode se deparar com duas situações: a nostalgia de experiências que você já viveu, ou um pequeno “spoiler” de uma série que você PARTICIPA, que é a vida.

Ninguém te fala a verdade sobre nada disso. Talvez não seja necessário. Talvez não seja possível que você aprenda antes de realmente passar por isso. Ultimamente passei por uma fase bastante conturbada da minha, diga-se de passagem, fácil vida, e esse tipo de situação faz você refletir sobre o que já aconteceu até agora. Dessa reflexão sai esse texto, que como eu já disse, não tem nada que você não saiba (ou talvez vá aprender).

Você mal nasce e é jogado em uma escola, e durante um bom tempo lá dentro fica se perguntando o motivo daquilo, se teria feito algo errado com seus pais. Ninguém te avisa, mas grande parte do conhecimento que se obtém nesta fase, vai servir apenas para você passar numa grande prova (o vestibular). Essa é mole, se te falassem você não estudava. Mas depois a gente percebe (eu percebi) que sem aquele conhecimento, você não tem pra onde crescer. A escola é extremamente importante, com suas infinitas matérias e provas. Mas talvez uma das coisas mais marcantes da escola (e que talvez você nem tenha percebido que ela participou disso) é a amizade que você constrói lá.

Amigos: faça o máximo que conseguir, mas não torne disso sua vida. Relacionamentos são baseados em semelhanças, portanto, seus melhores amigos vão ser feitos naturalmente. Mas seja versátil. Não existe um par perfeito, então se não souber se adaptar, vai acabar sozinho, ou com amigos mais versáteis do que o necessário. São as amizades que vão te ajudar nas principais experiências da sua vida. Se relacione bem com todos (você vai precisar algum dia), mas tenha um pequeno (ou grande, sei lá) grupo de bons e verdadeiros amigos. Saiba que até estes últimos vão “trair” você eventualmente. Eles também têm defeitos. Um vai dar em cima da sua namorada, outro vai se interessar por coisas que você não se interessa, outro vai arrumar uma namorada e te botar na reserva. Pese o que pode ser perdoado (e o que deve ser punido) e toque o barco. Futuramente tudo se acerta. Ou quase tudo.

Faça um vestibular, se pretender se formar em alguma coisa. Não faça por fazer, desse jeito não vai dar certo. Esteja preparado para a faculdade. É um mundo diferente. Não tanto quanto seus amigos mais velhos te falam, mas mais do que seus pais ou professores te disseram. É difícil. Não tanto quanto seus amigos mais velhos te dizem, mas mais do que seus pais e professores disseram que seria. Mais festas, mais gente e mais sexo. Não tanto quanto seus amigos mais velhos te falam. Não mesmo. Mas com certeza mais do que seus pais estão preparados. Não fique ansioso por um diploma, e sim pelo conhecimento para exercer a profissão. Na maioria dos casos é isso que conta de verdade. Não inveje seus colegas mais velhos que têm notas melhores. Eles já sabem de muito mais coisa do que posso contar aqui, e por isso se saem melhor, na maioria das vezes. Cuidado com os colegas falsos. Seja falso com eles também, desse jeito vão acabar se entendendo. Vá aos churrascos de turma. Não organize estes churrascos, quase sempre dá prejuízo. Pelo menos em um dos churrascos do período, não permitam namorados (as). Por mais chato que seja, pessoas de fora da turma quebram o clima de descontração que deveria ter nessas festas.

Namore, fique... Relacione-se. Se for homem, “galinhe” um pouco. Se for mulher, não. Infelizmente, é uma sociedade machista, e não vai ser você quem vai mudar isso. Entretanto, não deixe de conhecer pessoas. Não se prenda a um único, também. Namoros que assumimos quando somos muito jovens, normalmente se perpetuam por um processo de auto-manipulação, e não por um bom relacionamento de fato. Essa é a fase de conhecer pessoas, para selecionar a que melhor se encaixa para um relacionamento futuro. A partir dos 35 anos de idade, aumentam as chances de uma alteração genética na gravidez. Se usarmos uma faixa de erro de cinco anos, você deve estar com “filhos prontos” até os 30 anos de idade. Levando em conta que no fim da faculdade e no início de sua carreira, o tempo para “conhecer” uma pessoa pode ser escasso, nesta época você já deve ter um alguém especial te esperando. Mas tem que ser especial. Não queremos um divórcio depois. Relacionamento não é uma ciência exata, e nem algo que se deva traçar um plano como eu disse aqui, mas sabendo disso, você se prepara melhor para os imprevistos. Ah, e traia algum dia. De preferência naqueles primeiros relacionamentos. Assim você não tem desculpa pra fazer isso quando estiver casado com a pessoa que realmente não merece isso de você.

Não use drogas. Ou use, se for jovem o suficiente para aceitar as consequências e correr atrás dos reparos, quando essa fase passar. Grandes amigos meus usaram droga alguma vez. Alguns saíram da minha vida por não conseguir largar DESSA vida. Veja o sol nascer de vez em quando. Estou vendo nesse momento, e é uma experiência no mínimo interessante. Não fale no celular enquanto dirige (nem no “viva-voz”). Você não é capaz de fazer as duas coisas com a perícia adequada. Não desista dos seus pais. Eles também erram, e sempre se complementam: quando um é a seu favor, o outro é contra. Não espere muito dos outros. Você sempre se desapontará. Acredite na humanidade. Ainda tem salvação. Cuide da sua imagem. Nos tempos de hoje, ela é sua moeda. Viaje com amigos. Viaje pra qualquer lugar. Passe um tempo fora de casa. Vai perceber como até mesmo o seu vaso sanitário faz falta. Jogue jogos, leia livros e assista filmes e séries sobre zumbis. Um dia você vai precisar disso. Sonhe. Sonhos de verdade, quando dorme. Caso não consiga, procure um médico, pois você PRECISA sonhar de vez em quando. Pratique um esporte se isso te fizer bem. Se não fizer, não pratique, pois isso só vai te matar mais cedo. Tenha um cachorro, se tiver capacidade de amar um animal. É uma experiência única. Acredite em alguma coisa maior. Deus, natureza, ciência, qualquer coisa, mas acredite. Você vai precisar disso um dia. Ame, ria, se iluda, se desiluda, chore. Esses cinco são fundamentais pra vida.

Isso foi o que consegui lembrar nessa madrugada. Não é tanta história, pois como eu disse, são apenas 21 anos. Se você conseguiu chegar até aqui, parabéns. Se conseguir compartilhar isso com alguém, parabéns em dobro. Agora ninguém pode falar que você não avisou.

Giovanni L. Federici – 16/03/2012

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os Filhos do Tártaro - Apresentação


            Já perdemos as contas de quantas vezes ligamos a TV ou abrimos o jornal e a corrupção se destaca tão significativamente quanto a violência. Hoje em dia já se confundem criminosos e políticos de todo o tipo. Os governantes passam mais tempo roubando dinheiro público do que ajudando o mesmo, a polícia se ocupa mais em fontes de renda extra do que na segurança do povo e os bandidos, os de verdade, acham que viraram políticos, negociam com a polícia, reúnem comunidades, roubam e traficam em plena luz do dia. Nada mais é seguro.
Com certeza alguma vez você já parou e pensou: será que dá pra mudar isso? Eu não aguento mais viver assim. Mas fazer o que? Se candidatar e tentar fazer uma política correta? Virar uma espécie de justiceiro e combater o crime com as próprias mãos? Novos políticos aceitam a corrupção com o tempo, ou desaparecem. Justiceiros pisam no calo da polícia e acabam tratados como criminosos, ou pior. Não há um jeito de sair sem perder nada. A não ser que você não tenha o que perder.
É aí que um grupo de ex-presidiários revoltados com este sistema corrupto se reúne pra fazer o que ninguém fez ainda: derrubar, literalmente, quem manda nesse sistema. Seja ele quem for.
Nos momentos seguintes você vai acompanhar a história deste grupo, narrada pela principal mente dele, e vai vivenciar junto deles os momentos mais bizarros, brutais e cômicos que são possíveis de se obter ao juntar um grupo de malucos sedentos por vingança de um sistema enorme e complexo.

Aproveite cada segundo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Livro no Face, Assalto e Minha Primeira Ficção

Hoje a coisa é diferente. Vim só fazer um bate bola em alguns assuntos que rolaram nessa semana.

A primeira, é que eu quero divulgar um projeto de um amigo meu, que eu achei bem legal e me inspirou em uma situação. Um amigo da faculdade teve essa ideia bacana de escrever um livro no facebook. Escolheu um tema que eu gosto muito, que é o submundo do crime, focado em um tipo de máfia. Funciona da seguinte forma: ele posta uma parte da história por dia, e conforme a galera vai comentando e curtindo, a história vai continuando. Eu achei tanto a iniciativa quanto o enredo bem legais, e por isso resolvi divulgar. Pra quem se interessar, o link da página de notas do facebook dele é esse aqui. Fiquem à vontade pra sugerir, curtir ou comentar qualquer coisa, pois tenho certeza que ele vai ler e achar interessante.

A segunda coisa é meio chata. Hoje, por volta de 7:30 da manhã, em plena luz do dia (é óbvio), um grande amigo meu foi assaltado chegando à UVV. O vagabundo parou do lado dele com uma moto preta, apontou um trabuco prateado pra ele e disse: "me dá a carteira ou o celular, o que tiver mais fácil pra vc pegar", e meu amigo, diante do rodo, passou seu belo e novo celular pro cara. Não fez nada além do certo, mas eu falei que ele deveria ter chutado a arma do cara, segurado ela no ar e apontar pro malaco, e ele disse que pensou em fazer isso, mas tava atrasado pra aula. Brincadeiras à parte, eu acho meio absurdo um estudante ser assaltado em plena luz do dia, praticamente ENTRANDO na faculdade, e ainda por cima um assalto à mão armada. Nem todo mundo que acompanha meu blog estuda naquela universidade, mas todo mundo aqui tá exposto à esse tipo de risco, então aí vai meu apelo: várias vezes eu vi manifestações pedindo que fosse aumentado o policiamento ao redor da universidade, uma vez que se localiza em um bairro meio perigoso, mas eu acho que isso não é o certo nessa situação. Eu não sei (e não tô com paciência de procurar) se existe alguma lei que oferece policiamento exclusivo para áreas de instituições de ensinos, mas eu acho que pedir para que uma viatura seja colocada para vistoriar apenas os arredores da faculdade é um pouco absurdo do ponto de vista administrativo da Polícia Militar. Na verdade, o que tem que ser reivindicado é a necessidade de um serviço de  segurança particular, pago pela UNIVERSIDADE, que deve visar pela segurança de seus estudantes, UMA VEZ QUE NÓS SOMOS, ALÉM DE ESTUDANTES, CLIENTES DA INSTITUIÇÃO. Nessa hora temos que nos utilizar até mesmo do poder da imprensa, para alarmar a situação de AUSÊNCIA TOTAL de segurança nos arredores da PRIMEIRA UNIVERSIDADE PARTICULAR DO ESTADO.
Prontofalei!

Por último, mas não menos importante: os dois fatos descritos acima, juntos, me inspiraram a fazer uma coisa que eu já queria faz tempo, e que inclusive algumas pessoas me pediram. Com a iniciativa do Gabriel de escrever um livro periódico no facebook, sobre um assunto que eu particularmente adoro, eu tive vontade de, assim como ele, escrever também uma ficção. Entretanto, apesar de saber por que assunto começar, a literatura do submundo criminal, não tinha a idéia certa para o enredo. Foi aí que hoje cedo, a desgraça ocorrida com meu outro amigo me inspirou sobre o script correto pra minha primeira ficção.
Eu já comecei a escrever hoje mesmo, mas ainda não defini todos os detalhes, e nem quero estragar as surpresas que virão, mas apenas pra gerar a primeira vontade, aí vai mais ou menos o que vou contar: a história é narrada por um nerd de computador, que junto com seu primo, se cansa do sistema corrupto em que vivem, e resolvem "cagar o pau" e acabam presos. Na cadeia, eles conhecem todo tipo de maluco, e dentre estes, alguns que também estão lá pq cansaram do sistema, e juntos formam uma espécie de liga para dar fim (de uma maneira bem pouco ortodoxa) aos problemas que a lei não consegue controlar, sejam eles a própria lei ou não.
Uma das referências da narrativa é o livro O Vendedor de Armas, de Hugh Laurie, então quem gostou do estilo, com certeza vai aprovar esse.
Os posts serão apenas textos, sem imagens, que é pra deixar a mente de vcs trabalhar, o que é a melhor parte da ficção.
Assim como o livro do meu amigo, eu não vou querer saber os preços de uma publicação, e por isso colocarei a história toda no blog, porém aos poucos. Tentarei manter um padrão de postagens, mas não posso garantir nada, por conta das provas e outros afazeres. Já tenho um pouco da primeira parte digitada, e se tudo der certo, ainda nesta semana eu coloco o início dessa aventura aqui.

Bem, esse foi um post nem tão rápido, só pra contar essas novidades e deixar vcs pensando aí. Desculpem qualquer erro de digitação, pois eu não vou fazer a revisão que normalmente faço, pra ir assistir o UFC 137 que não vi sábado passado.

Aqui vos fala um escritor (?)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Google Plus

É amigos, que o Orkut já tinha virado uma rede social morta, a maioria já sabia, mas o Google acaba de passar a rasteira final na falecida rede social.
Não, ela não deu fim na coisa não, e vc pode continuar acessando numa boa, se é o que vc realmente ama na sua vida, mas o Google já até removeu ele de sua barrinha de rápido acesso e jogou na barrinha do "mais", que nem sequer começa com letra maiúscula.

O mais interessante é o motivo de tal ato: já existiam alguns rumores, apesar de muita gente desacreditar, de que a mega-empresa Google lançaria sua própria rede social (ué, mas o Orkut não era da Google?). Os rumores se confirmam hoje, com o lançamento (pelo menos pra mim) do Google+ (leia Google Plus)!

Ele já tava acontecendo faz algum tempo, mas aparentemente ele chega lentamente, e pelo que pude ver, existe um sistema de convites (eu tenho 150 aqui o_O), o que é uma estratégia muito interessante, e bem copiado do início do Facebook (que pra quem não sabe, inicialmente só se cadastravam pessoas que tivessem e-mail por estudar na universidade de Harvard). Essa é uma estratégia psicológica muito boa, por gerar a sensação de seletividade, e te deixar mais confortável. talvez por não ter de conviver com o povo da inclusão digital do Orkut =X
E o que mais de interessante a gente tem nessa coisa nova do Google? Bem, eu posso te dizer alguns pontos de interesse:
  1. Na vida real, nem todo mundo é seu amigo. Ao contrário do Facebook (que vou utilizar como comparação, por ser provavelmente uma das mais utilizadas redes sociais), no Google+ também é assim. Existem círculos sociais na rede, e vc coloca cada um dos seus contatos, em seu devido círculo, por literalmente arrastar eles até lá. E na hora de comentar alguma coisa, vc escolhe quais círculos podem ou não ler o que vc escreveu. Isso significa que seu chefe não vai mais saber que vc acha o trabalho uma merda, sua professora não vai saber que matou aula pq bebeu na balada e não pq tava doente, sua mulher não vai saber que tem chifre e vc vai poder falar pros seus amigos que soltou uma bufa de matar sem que as gatinhas da balada saibam!
  2. Seu perfil pode ter acesso público, então muitas pessoas podem, se vc permitir, saber um pouco da sua vida, apenas por digitar seu nome no Google. Essa é, por motivos óbvios, uma faca de dois   le  gumes.
  3. A nova rede te permite integrar alguns serviços de outras redes, como o próprio Facebook, Twitter e Hotmail.
Bem, como eu já disse aqui, eu sou um usuário de redes sociais (mas desativo as notificações por e-mail, pra não virar escravo e preservar meu tempo lendo e-mails fikdik), e curti bastante a nova rede, apesar de ainda não ter entrado de cabeça nela.

Alguns vão falar: ah, o Facebook logo logo se atualiza e fica equivalente, e em parte eu até concordo, mas eu sempre fui um adepto do Google (e olha que nem uso um Android), então vou vender o meu peixe deles:
  • Quando seu professor te faz uma pergunta satânica, em que site você digita a pergunta dele? (começa com G)
  • Quando vc quer mandar um e-mail com boas quantidades de anexo, ou tá cansado de Hotmail, de quem é o sistema de e-mail que vc usa? (começa com G)
  • Quando quer ver um vídeo, vc vai num site que pertence ao... ? (começa com G)
  • Tá com dúvida da tradução daquele texto, vc usa qual tradutor? (começa com G)
  • De acordo com as estatísticas do meu blog, 46% (maioria esmagadora) utiliza qual navegador de internet? (começa com G)
  • Quando eu vou na farmácia comprar preservativo, eu compro de que tamanho? (começa com G)
Então po, pode se espernear, chorar, bater cabeça, chamar sua mãe, ligar pra imprensa e ir na delegacia, que não adianta: o Google dominou grande parte da internet, e ele vai dominar vc. Preparem-se para a revolução das redes sociais.

Olha, tô meio sem saco pra revisar o texto antes de postar, e com um pouco de pressa aqui, então caso encontrem algum erro antes de eu revisar, perdoem minha iNgnorância.

Ah, eu tenho bastante convite pro Google Plus, e caso não esteja aberto ao público ainda, se vc, leitor, quiser, e eu gostar pelo menos um pouco de vc, me manda seu contato que eu te envio um convite.

Aqui vos fala um Googler

Gata do Shopping

Acabei de ler uma piada bem engraçadinha, talvez nem pela piada, mas pelo pensamento. Ela dizia que ver o vasco na liderança do campeonato é igual ver uma vaca em cima de uma árvore: vc não sabe exatamente como ela chegou até ali, mas sabe que vai cair logo logo. Eu ri. Mas talvez nem pelo fato da piada ter sido engraçada, mas sim pq eu parei pra imaginar quando seria o dia que eu estaria andando na rua, saindo da faculdade, e passaria por uma árvore e notaria que tinha uma vaca em cima dela. Acho que depois desse dia, nada mais funcionaria da mesma forma pra mim.

Enfim, o motivo de hoje é outra coisa. Hoje eu fiz uma correria pra ajustar o financiamento da minha faculdade, e no meio dessa correria, parei no shopping pra almoçar alguma coisa e depois ir pro estágio.
Enquanto esperava minha mãe resolver algumas coisas, sentei numa mesa (não exatamente na mesa) da praça de alimentação, pra digitar umas informações de prontuário de uma paciente da semana passada, e por lá fiquei.
Eis que no início de minha árdua tarefa, se aproxima uma figura curiosa, uma mulher (até onde eu sei), e se senta na mesa ao lado, de frente pra mim. Ela começa a me encarar. Aquilo me deu um certo nervoso, pq eu não sabia se tinha alguma coisa estranha com o meu cabelo e eu nem sei o motivo, mas me atrapalhou bastante. E quando eu achava que não podia piorar, ela lança um: "muito legal o seu computadorzinho!". Muito educadamente, eu respondi: "mas é um iPad, caralho" "é, bacana, fininho, né?". É, eu sei, eu sou um bosta em continuar assuntos, e eu culpo essa minha habilidade pelo fato de eu não pegar ninguém, mas vcs tem que me apoiar nessa: eu tava correndo contra o tempo ali, e eu nunca tinha visto aquela mulher na vida (não que isso seja um padrão pros meus relacionamentos).
Depois de responder essa, eu cruzei os dedos e torci pra que ela resolvesse que não tentaria mais nenhum tipo de contato verbal comigo. Mas ela continuou encarando, e de repente, aquele ato que põe medo em qualquer cara que quer continuar o que tá fazendo depois de uma abordagem dessa: ela chegou mais perto de mim com a cadeira. Cara, não é fobia não, mas aquilo me deu um medo do caralho! Só podia ser alguma pegadinha e eu ia ganhar um lanche grátis no shopping. Fingi que não reparei os movimentos dela e procurei as câmeras ou o Sergio Malandro, mas concluí que aquilo tava realmente acontecendo. Nessa hora vc não consegue nem pensar que não pode piorar, pq se ela chegou mais perto, é pq COM CERTEZA vai piorar. Comecei a pensar de que maneira ela ia me abordar agora: "vc tem companhia pro almoço?", "qual o seu nome?", "vc vem sempre aqui" ou "oi, quer transar?". Não deu muito tempo pra pensar nisso (mas pareceu uma eternidade), quando ela usou sua arma infalível, um iniciador de conversas tão eficaz que deixou até meu grande amigo "Palim Garanham" na balada no chinelo. Tão eficaz quanto um "bom dia, como vc se chama", ela mandou um: (waaaaaaaaaaait foooooooor iiiiiiiiit)

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"VC USA ANTI-DEPRESSIVO?"
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Pronto, já te dei um tempo pra refletir sobre isso.

Minha resposta foi rápida como um reflexo, mas minha cabeça passou o resto do dia refletindo sobre a minha falta de perícia em baladas. Como eu, um rapaz bem-educado em excelentes escolas, cursando uma faculdade de medicina, nunca pensei em chegar em uma mulher perguntando se ELA FAZ USO DE ANTI-DEPRESSIVOS? Não quero roubar os créditos dela não, mas acho que acabo de revolucionar a história dos relacionamentos. Simplesmente incrível!

É claro que depois dessa investida, eu me atraí muito pelo papo e a gente conversou muito e marcou de sair.
Depois dessa, a produção do meu prontuário se intercalou com todo tipo de assunto, desde o desgosto dela com comida chinesa, até as fobias que ela tem e eu não tenho, sobre tudo que é possível imaginar. E a parte que eu mais gostei foi quando ela disse que hoje ela tava bem, então não tava usando os remédios dela. Nem tranquei meu cú (y)
Terminei o prontuário depois de umas 27 interrupções, guardei minhas coisas e fui almoçar em outro lugar, após me despedir educadamente (MORRE, DIABO!) da minha querida revolucionária.

O resto do meu dia e provavelmente o resto da minha vida aconteceu sem outras grandes surpresas dignas de pensamentos, apesar de eu ter encontrado o Seu Jorge enquanto jogava Dead Island (e mostrado meu pau cheio de prego pra ele).

Aqui vos fala um mestre das cantadas

domingo, 18 de setembro de 2011

Anti-flamenguismo

Oi, eu sou um hacker e tô invadindo esse blog pra postar que o Justin Bieber é gay e vai cancelar shows no Brasil no lugar desse cara que abandonou isso aqui. (se vc não entendeu nada, clica aqui)
Mentira, sou eu mesmo, tirando as teias de aranha. Olha, eu parei de escrever aqui, por falta de tempo livre pra escrever. Eu demoro pra escrever, e quem lê e quer comentar comigo alguma coisa, cria um padrão pro blog. As pessoas esperam que eu escreva X vezes por mês, e de X maneiras, sobre X assuntos. Isso é difícil, e acaba que eu fico pensativo se escrevo ou não escrevo, se vcs vão ou não gostar do que escrevi, e blablabla. Não é assim que se trata seu público, mas fodam-se, eu vou escrever algumas coisas que aconteceram na semana, sem filosofar muito, sem propor soluções demais, e sem um assunto central pré-definido.

O melhor jeito de fazer isso, é sentar, escrever sobre alguns ocorridos, e DEPOIS de tudo, colocar um título no texto. Assim eu não crio limites sobre tema. Então vamo lá:

Eu resolvi trazer o blog mais uma vez pra ativa pra comentar uma coisa engraçado, que todo mundo já sabe, muita gente já comentou, mas eu nunca expressei minha opinião: o movimento ANTI-flamenguista.
Todo mundo que tem um facebook já deve ter visto algum flamenguista colocando estatísticas do flamengo, e dizendo que é por isso que todos os outros torcedores falam merda do time, blablabla. Tô nem aí, nunca pesquisei isso, então não sei o motivo, mas de fato, os torcedores dos outros times chegam a ser sem sentido com essa falação toda. O time do cara pode tá afundando em merda no campeonato, ele ignora o fato, deixa de comentar sobre o time dele e fala do flamengo. Arrisco dizer que nego deixa de assistir o jogo do time dele, pra ver o do flamengo, e poder falar que o time é uma bosta. Tenho esse grande amigo meu, o Animal de Teta, que me motivou a escrever isso hoje, pq o time dele (que tá em 14º) empatou em casa contra o lanterna do campeonato, mas ele resolveu aproveitar o momento pra postar um vídeo de 127.000 anos atrás, onde o atual "goleador" (Montillo) do seu time (Cuzeiro) faz um gol no flamengo. E o cara ainda jogava na Universidad de Chile! Pra ninguém falar que eu tô mentindo, olhae: 
Hahahahaha, deixa só eu fazer um desabafo: eu tô rindo muito disso aqui!
Enfim, a conclusão disso aqui é que se você torce pra outro time, mas dá mais atenção pro flamengo, tem alguma coisa errada com vc. Provavelmente vc é flamenguista, e só vai descobrir daqui uns anos, que nem aqueles viados homossexuais que ficam bancando de hetero a vida toda, mas depois resolvem assumir o que todo mundo já sabia.
Então vai caçar o que fazer, vai mudar de time, vai estudar, vai dar o cu, vai tomar uma chuveirada, comer um pão com manteiga, sei lá, mas para de encher o raio do saco dos outros por causa de um time que vc nem sequer é rival!
Eu não entro em discussões de futebol por dois motivos: eu não tenho argumentos numa discussão dessa, e quando argumentasse, ia irritar muita gente e acabar apanhando pra caralho. Eu não tenho argumentos por um simples motivo: eu não acompanho o campeonato. Olha bem, depois da luta, futebol é o esporte que mais assisto e curto. Sou flamenguista, tenho uma quedinha pelo futebol agressivo do Grêmio, mas eu gosto é de ver jogo bonito. E tem mais uma: campeonato em que o Flamengo tá com um time de bosta e não tá ganhando nada, eu não vejo. "Ah, flamenguista safado, só acompanha quando o time tá ganhando", vc diz... "Claro, seu jumento", eu refuto! Agora vc fica quieto e eu te explico (em duas formas, a forma nerd e a forma para as mocinhas de casa): quando fizeram o seriado Heroes, todo mundo amou, achando foda um seriado com pessoas que voam e fazem coisas pegar fogo, com uma história bem interessante, até que a história interessante acaba, e pra continuar fazendo dinheiro, eles continuam a série com um outro enredo, a coisa fica uma bosta e não te agrada. Eu te pergunto se vc continua assistindo uma coisa que vc não gosta, e chuta, o que vc me responde?! Pois é... A mesma coisa é uma novela, que começa bem atraente, e de repente aquele galã gostosão que te faz sonhar todas as noites que tinha uma história interessante com duas amantes e blablabla morre, vc para de gostar da novela, e aí? Bem, a menos que vc tenha esperanças de que o galã ressuscite, vc vai parar de assistir a novela. Aí vem a coisa: se eu gosto de futebol bonito, e meu time tá uma merda, pq diabos eu vou continuar assistindo?
Ah, cansei de falar sobre isso, e eu nem sei se consegui concluir o pensamento. Depois me lembrem de escrever sobre meu desabafo de quando vc fala pra alguém sobre câncer, e sobre a tentativa de um vídeo. Acho que darão boas próximas postagens.

Aqui vos fala um flamenguista